Metaverso é uma hipotética iteração da internet, misturando elementos virtuais 3D, computação convencional, realidade virtual e realidade aumentada. Em ambientes mais limitados, já existem metaversos como VRChat.
As ambições do metaverso atual estão centradas em trabalhar as limitações tecnológicas usando dispositivos de realidade aumentada e/ou virtual, expandindo sua aplicação para novos ambientes como educação e negócios.
O tema entrou em alta no dia 28 de outubro de 2021, durante o evento Facebook Connect 2021, quando a empresa formalmente conhecida como Facebook apresentou seu rebrand para Meta, seguindo sua mesma missão de conectar pessoas, porém indo além (meta pode ser compreendido como: o que vem em seguida, além e etc.) com o objetivo de tornar a tecnologia necessária para criar o metaverso acessível para todos.
Quer assistir um resumo dos conteúdos abordados sobre o metaverso, onde falam sobre novos projetos, participação de desenvolvedores, o futuro do trabalho remoto e muito mais? Só assistir esse vídeo aqui:
Acessibilidade
Agora que você já sabe um pouco sobre o metaverso vale a pena mostrar os problemas enfrentados nesse ambiente e que serão trabalhados de forma a trazer mais segurança para você. Entre eles os mais relevantes são: tecnologia de reconhecimento facial, deep fakes, cyberbullying e proteção de dados.
A partir da polêmica do aplicativo FaceAPP, é possível identificar uma dificuldade para trazer filtros que sejam responsivos a todos os tipos de face, assim essa é uma das principais preocupações da Meta, devido sua vontade de trazer um alto detalhamento do rosto com expressões faciais, eye tracking e outros elementos para realmente entregar uma experiência convincente para que o metaverso seja uma opção válida.
Cada indivíduo apresenta um conjunto de características que o torna único, porém com o desenvolvimento de tecnologias para reconhecimento de faces é possível gerar deep fakes (técnica de síntese de imagens ou sons humanos baseada em técnicas de inteligência artificial), sendo nesse contexto, cópias de outras pessoas o que pode prejudicar a imagem da referida.
Outro ponto muito importante é a questão de cyberbullying. Ainda que, diversos países possuam legislações sobre essa prática, o único consenso existente é de que esse ato é negativo, assim para garantir um correto processamento dos infratores, é necessário um common ground em relação às legislações dos países.
Por fim, o último elemento é a concretização do metaverso como algo mainstream. Segundo perspectivas da Meta ainda levará 10 anos até isso ocorrer, porém isso não significa que você não possa começar a participar desses universos.
Gear up the Metaverse
Para entrar completamente no metaverso você precisará desse kit. Quest 2 é um por si só um sistema wireless com grande capacidade, todos os componentes estão no próprio dispositivo, diferente de aparelhos similares ou versões anteriores, 6 câmeras no dispositivo seguem a posição da sua cabeça e mãos acabando com a necessidade de sensores de identificação separados. Semelhante a um controle remoto, possui dois controles, com botões e gatilhos para permitir interagir com objetos virtuais. Por fim, sensores nos controles permitem a realização de gestos, gerando uma interação mais rica com o ambiente.
SMART GLASSES - PROJECT NAZARE
Meta está trabalhando em um projeto de óculos de realidade aumentada denominado projeto Nazare. Durante o evento Facebook Connect 2021, Zuckerberg apresentou do que o óculos é capaz. Entre as funcionalidades, está o acesso a notificações de aplicativos semelhante a um holograma, além de interação com pessoas em jogos. Quer saber mais sobre dá uma olhadinha no vídeo.
A transição já está acontecendo
O metaverso aos poucos começa a tomar forma, já recebendo alguns influencers.
Quer conhecer um novo influencer do metaverso? O alter ego xanadu é um personagem que busca construir seu império no metaverso, e ele é um pouco diferente porque bem ele não é humano. Ficou curioso? Checa esse vídeo pra entender um pouquinho mais sobre:
O que você acha do metaverso? Uma boa ou má mudança? Comenta pra gente!